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A Cortiça.

Há milhares de anos que a cortiça protege, inspira e deslumbra o ser humano. A sua origem remonta ao século V a.C., onde foi usada como ânfora para selar vinhos, em sapatos, boias e aparelhos de pesca. Séculos depois foi usada como isolante contra o frio e humidade e nos séculos XV e XVI foi aplicada nas caravelas que levaram os navegadores lusitanos à descoberta do mundo.

A cortiça, casca exterior do sobreiro QUERCUS SUBER L, é um tecido vegetal formado por milhões de micro-células, que são preenchidas com uma mistura gasosa idêntica ao ar.

Esta estrutura celular, semelhante a um favo de mel, confere à cortiça grande elasticidade e, por incrível que pareça, a cortiça pode ser comprimida até metade do seu tamanho sem perder a sua flexibilidade.

As suas células funcionam como amortecedores e têm uma memória verdadeiramente elástica. Quando comprimidas, tentam instantaneamente retornar à sua forma original. Esta elasticidade confere à cortiça um elevado nível de tolerância às alterações climáticas.
É leve, com inércia química, resistente à humidade e biodegradável.

As propriedades mais distintas e úteis da cortiça são: a baixa densidade, a resiliência, a impermeabilidade, as propriedades isolantes e retardantes de fogo, a baixa condutividade, a alta resistência ao desgaste, o facto de ser suave e agradável ao toque, e ser anti estática.